Para assegurar o direito de aprender de cada criança e adolescente, precisamos valorizar o lugar onde vivem, considerando sua geografia, história e cultura. Esse entendimento é compartilhado pelo UNICEF e por outras várias organizações e movimentos sociais, em sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de Educação e dos Parâmetros Curriculares publicados pelo Ministério da Educação.
Historicamente, o Semiárido costumava ser retratado no País como um lugar de pobreza, seca e poucas oportunidades. Esse quadro vem mudando aos poucos. Mas, muitas vezes, ainda se repete a visão equivocada de atraso e de falta de perspectivas, principalmente no campo, sugerindo que os alunos saiam de sua localidade para “virar gente”. Oportunidades, trabalho, renda, só em outro lugar.
Ao contrário disso, a Educação para a Convivência com o Semiárido ensina a transformar o lugar onde se vive e ali manter raízes e laços de família. Esse reconhecimento vai além da noção de campo apenas como rural e compreende suas necessidades culturais, direitos sociais e formação integral dos indivíduos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário